Entretanto, Albino Forquilha esclareceu que tal decisão vai sujeitar-se a um escrutínio interno nos órgãos do partido, depois de Mondlane ser admitido como membro da formação política.
“Nós como partido Podemos estaremos muito abertos, dentro dos órgãos que temos, se, por exemplo, Venâncio Mondlane for membro do partido, pode, muito bem, ser Presidente do Partido, porque os órgãos poderão votar nesse sentido”, disse.
O presidente do Podemos falava há instantes a jornalistas, na cidade de Maputo, durante uma conferência de imprensa sobre o parecer dos resultados eleitorais que estão a ser oficializados e divulgados pelas Comissões Distritais e Provinciais de Eleições.
Ele aproveitou a ocasião para explicar que a questão fundamental que faz a aliança entre o partido e Venâncio Mondlane é o conjunto de valores e princípios que pretendem introduzir no país.
“O Venâncio Mondlane, até aqui, não é membro do partido Podemos. Assinámos um acordo muito bom, que visava garantir os objectivos do povo moçambicano, de ter um partido uma força concorrente à altura e que depois traga transformações profundas na forma como governamos o nosso país se efectivem. É na base disso que nos juntámos”, explicou Forquilha, as linhas gerais do acordo.
O Partido Podemos suportou a candidatura independente de Venâncio Mondlane à Presidência da República após as autoridades eleitorais terem reprovado a candidatura da Coligação Aliança Democrática (CAD), por irregularidades.
Venâncio Mondlane e Albino Forquilha foram ambos membros do partido Frelimo que decidiram abandonar o partido no poder por não mais se reverem nos actuais valores do partido.
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