Cabo Delgado: Terroristas reivindicam a morte de 30 soldados em Macomia mesmo sem apresentar provas

 

Os terroristas islâmicos responsáveis pela violência armada na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique, afirmam ter assassinado pelo menos 30 membros das Forças Armadas de Moçambique (FADM) no posto administrativo de Quiterajo, no distrito de Macomia.

Segundo uma publicação da AIM, os terroristas, através dos canais de propaganda do Estado Islâmico, afirmam que o ataque ocorreu no dia 28 de Junho. Os insurgentes referem ter capturado um soldado que foi submetido a um interrogatório, no qual disse ter sido treinado e recém-formado num curso realizado na cidade de Nacala, na província de Nampula. O curso foi ministrado por instrutores militares moçambicanos e ruandeses.

Os terroristas afirmam ainda estar na posse de bens apreendidos às FADM.

No entanto, de acordo com o projecto de registo de conflitos da ACLED, os canais de propaganda do Estado Islâmico não apresentaram provas claras que comprovassem a morte dos 30 soldados. Apenas mostraram uma imagem em que aparecem 13 corpos com uniformes das FADM. A ACLED refere ainda a intensificação das actividades terroristas nos últimos tempos nos distritos de Macomia, Meluco e Muidumbe.

Até ao momento, não houve qualquer reação oficial por parte das autoridades moçambicanas. No entanto, há alguns dias, o administrador do distrito de Macomia, Tomás Badae, disse numa entrevista que as Forças de Defesa e Segurança estavam a trabalhar para desmantelar bases terroristas em Quiterajo.

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