Centro de Saúde de Mbimbir funciona em condições desumanas


 As condições de internamento das parturientes no Centro de Saúde de Mbimbir, localizado na localidade de Macorococho, no distrito de Nhamatanda, província de Sofala, são assustadoras e colocam em perigo a vida dos utentes.

Sector de saúde improvisado numa tenda com sala de partos sem energia e muito menos redes mosquiteiras para atender às parturientes. Nas noites, a iluminação é garantida por meio de uma fogueira feita na base da lenha. Um cenário que deixa chocados e agastados os utentes.

No pátio do posto, foi montada uma tenda que funciona como maternidade. O piso é de chão bruto e, nos dias em que as temperaturas são elevadas, os utentes vêm-se obrigados a abrir a parte superior da tenda para arejar o local. Quando chove, há sérios problemas de infiltração de água e o chão fica alagado, facto que tem levado as parturientes e os seus bebés a enfrentar situações anómalas na unidade sanitária.

Na maternidade, não existem redes mosquiteiras e, no período da noite, as parturientes são obrigadas a recorrer a velas e ao fogo, na base da lenha, que servem de iluminação, pois não há energia.

A enfermeira que estava de serviço quando “O País” se fez ao Centro de Saúde de Mbimbir, na tarde de segunda-feira, declinou prestar comentários sobre a triste realidade que se vive.

O presidente da Renamo, Ossufo Momade, que está em Nhamatanda em trabalho, visitou o centro de saúde e disse que ficou chocado com o que viu.

Momade acrescentou que o país possui capacidade financeira para melhorar as infra-estruturas sanitárias e não só.

Em Macorococho, o presidente da Renamo foi solidário com as parturientes, apoiando-as com valores monetários.

Nesta localidade, Momade marchou pelas ruas locais e interagiu igualmente com os vendedores do principal mercado, incentivando-os a produzir cada vez mais.

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