Casal detido acusado de matar filha e extrair partes do corpo em Sofala


 Um casal está detido pelo assassinato de uma menor de um ano e três meses, no distrito de Nhamatanda, em Sofala. Os acusados são a mãe e o padrasto da menor, que, com recurso a uma corda, teriam enforcado e extraído a pele e as unhas da criança. 

“Com recurso a uma corda, estes dois senhores que estão aqui apresentados asfixiaram e, a posterior, começaram, com um objecto não identificado, a retirar parte do corpo desta menor. De forma detalhada, eles começaram a retirar as suas unhas e a retirar a sua pele”, disse o porta-voz da PRM, Dércio Chacate.

Depois de cometer o crime, segundo a polícia, o casal que vive junto a apenas três meses, tentou ocultar o cadáver da criança no meio do mato, entretanto, a comunidade local descobriu e denunciou a polícia.

Dércio Chacate disse ainda que há indícios de se tratar de um caso de tráfico de órgãos humanos, e, no momento, está em andamento o processo de averiguação. 

“Por esta altura, os nossos órgãos e oficiais desdobram-se para aferir para onde estas unhas e esta parte da pele deveria ser comercializada. Daquilo que foi a interacção preliminar que tivemos com estes dois indivíduos, observa-se de antemão que o móbil do crime haveria de ser o enriquecimento indevido”, explicou o porta-voz da Polícia. 

A mãe da vítima acusou o marido, dizendo que foi ele quem planificou tudo e quem conhecia o comprador. “Eu não teria coragem para matar a minha filha. Foi o meu marido que a matou e depois tirou as unhas nas duas mãos e a pele da mão esquerda”, disse.

O marido, por sua vez, nega que tenha participado do crime, e diz que encontrou a rapariga já morta, quando regressou do serviço.

O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) está em diligências para encontrar o presumível comprador dos órgãos humanos.

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