RMDDH acusa o Estado de ter assassinado Anastácio Matavel, em período eleitoral

 


 Ele referiu que após o crime, os agentes do GOE foram encontrados em decorrência de um acidente de viação nas imediações do local do mártir. “Sorte a nossa. Eles foram encontrados com uniformes, crachás e armas da polícia, do Estado moçambicano”.

Em Junho de 2020, o Tribunal Judicial da Província de Gaza condenou seis réus a penas que varia de três a 24 anos de prisão. O Estado foi absolvido da acusação, pois, no entendimento do tribunal, os arguidos agiram no nome e interesse próprios.

Para o RMDDH existe um mandante do crime, mas ainda não foi identificado. E, a organização entende que, pelo número de balas disparadas, havia outra intenção detrás do assassinato.

“Ao se disparar 13 balas contra um cidadão do bem, a intenção na era apenas matar. Era matar Matavel fisicamente, mas também atingir o estado de espírito de cada um de nós. Queriam matar o movimento da defesa dos direitos humanos no país. E, por isso, mesmo tendo sido encontrados, e a luta feita para que fossem entregues à justiça, se comportou daquela maneira a justiça, negando justiça, ao povo moçambicano e à família de Matavel”, notou.

Ele criticou o facto de, havendo evidências, a procuradoria local não ter intimado o mandante do crime, bem como ter atribuído penas brandas aos assassinos.

Nuvunga recordou que naquele ano os observadores descobriram que se inflacionou para o dobro o número de eleitores na província, a fim de assegurar maior número de assentos na Assembleia da República.

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