CAPACCM acusa CTA de exercer mandato extemporâneo e bloquear candidatura de Álvaro Massingue


 A Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) acusou, esta Segunda-feira, a actual direcção da Confederação das Associações Económicas (CTA) de estar a exercer um mandato extemporâneo, violando os princípios estatutários que regulam o funcionamento do organismo empresarial.

Segundo a nota tornada pública, a CCM denuncia que, para além de se manter no poder fora do período legalmente estabelecido, a actual direcção da CTA continua a tomar decisões de grande vulto em nome da classe empresarial, o que, no entender daquela entidade, configura “usurpação de legitimidade” e “desrespeito pelas regras democráticas internas”.

A situação torna-se ainda mais tensa com a acusação de que a direcção da CTA terá impedido a candidatura do empresário Álvaro Massingue à presidência do organismo, numa alegada manobra para perpetuar o controlo institucional. Para a CCM, tal atitude revela falta de transparência no processo eleitoral e compromete a credibilidade da organização junto dos seus membros e parceiros nacionais e internacionais.

A CTA ainda não reagiu oficialmente às acusações, mas fontes internas indicam que a direcção poderá convocar uma conferência de imprensa nos próximos dias para esclarecer a situação.

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