Para aqueles que pensaram que a Frelimo iria cair: “A Frelimo é o povo, camaradas, porque o povo não tem fim”, disse Daniel Chapo


 O Comité Central da Frelimo concluiu que as manifestações ocorridas desde Outubro do ano passado em Moçambique foram acções violentas, ilegais e criminosas, sem relação directa com os resultados eleitorais. Segundo o partido, os protestos faziam parte de um plano premeditado para desestabilizar o país e comprometer a economia nacional.

A avaliação foi tornada pública este Sábado pelo presidente da Frelimo e Chefe de Estado, Daniel Chapo, durante o encerramento da IV Sessão Ordinária do Comité Central, que decorreu na Escola Central do partido, na Matola, província de Maputo.

Durante três dias, os membros do órgão máximo entre congressos debateram assuntos internos e nacionais, com destaque para a análise das causas e consequências das manifestações registadas no período pós-eleitoral.

“Ficou claro que essas manifestações não tinham como causa principal a contestação eleitoral. Foram cuidadosamente orquestradas com o propósito de desestabilizar Moçambique e sufocar a sua economia”, afirmou Chapo.

O presidente da Frelimo reforçou essa posição, lembrando que os protestos começaram antes da divulgação oficial dos resultados e continuaram mesmo após a proclamação da vitória do partido. Para Chapo, isso evidencia que os distúrbios tinham motivações alheias ao processo democrático.


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