Sobre viagens aéreas não pagas na LAM: Ministro dos Transportes e Logística manda recado para a Frelimo e outras entidades governamentais
De acordo com Matlombe, para o sucesso do plano de reestruturação depende de um compromisso de todos, e não somente do Governo, sendo fundamental que todos os que utilizam os serviços da companhia passem a honrar o pagamento das suas passagens. Matlombe defende que “não existem milagres com práticas do passado. A recuperação da nossa companhia de bandeira depende do compromisso e da responsabilidade colectiva.”
O Ministro Matlombe explicou que “com investimentos adequados e uma reestruturação firme, a empresa LAM poderá alcançar a estabilidade operacional e financeira num prazo de três anos.” Na ocasião, o Ministro revelou que dos estudos feitos não chegaram a constatar nenhuma informação oficial que indicava que a Fly Modern Ark (FMA) havia sido expulsa do Zimbabué.
Entretanto, sobre o não-pagamento das viagens é do conhecimento público que as raízes destes problemas são tão “estruturais” que a resolução “não depende de quem se senta nos escritórios da LAM, mas de quem está dirigindo o país”. Isto porque, acrescenta, os maiores devedores da companhia são ministérios do próprio Executivo ou clientes do Estado.
Em 2023 foi despoletado pela FMA que entre os maiores devedores da LAM estava para além da Frelimo, as dívidas eram de empresas estatais, públicas, privadas, ministérios, Forças Armadas, entre outras. Entre tais empresas – que não foi identificada – devia mais de 50 milhões de meticais
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