Agente da PRM Revela Motivos Surpreendentes por Trás de Agressão Sofrida por Chefe
Após um longo silêncio, um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) decidiu quebrar o silêncio e revelar publicamente os motivos considerados "absurdos" que levaram à agressão que sofreu por parte do seu superior hierárquico.
Segundo o agente, que preferiu manter o anonimato por questões de segurança, o incidente remonta a vários anos e ocorreu dentro de uma unidade policial. Ele alega que foi fisicamente agredido pelo seu chefe devido a desacordos internos relacionados a práticas administrativas e ordens que considerava ilegais.
“O meu chefe mandou-me executar ordens que iam contra os regulamentos internos da corporação. Quando recusei, fui alvo de represálias e, eventualmente, de agressão física”, relatou o agente.
De acordo com a vítima, a decisão de se calar por tanto tempo foi motivada pelo medo de retaliação e pela ausência de canais eficazes de denúncia dentro da PRM. No entanto, com o apoio de colegas e organizações de direitos humanos, decidiu finalmente trazer o caso a público.
O Comando-Geral da PRM ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas fontes internas indicam que poderá ser aberta uma investigação para apurar os factos.
Organizações da sociedade civil e defensores dos direitos humanos já se manifestaram, exigindo transparência, justiça e proteção ao agente denunciante. "É inaceitável que agentes que zelam pela ordem pública sejam vítimas de violência no próprio ambiente de trabalho", declarou uma representante da Liga Moçambicana dos Direitos Humanos.
O caso reacende o debate sobre a cultura de impunidade e abuso de poder em algumas instituições do Estado, particularmente nas forças de segurança.
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