Lutero Simango acusa a polícia de balear militantes do MDM em Gorongosa
O presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), criticou esta terça-feira (20), a actuação da polícia que no domingo disparou contra membros do seu partido que marchavam em saudação ao dia da vila municipal de Gorongosa em Sofala no centro de Moçambique.
Em conferência de imprensa, o presidente do MDM exige do comandante-geral da polícia explicações da violência contra os seus membros em Gorongosa.
Lutero Simango considera que se está diante de mais um acto de intolerância política e exige a responsabilização criminal dos agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) alegadamente envolvidos em actos de abuso de autoridade e repressão violenta contra cidadãos no distrito de Gorongosa.
Segundo o líder MDM, pelo menos 13 pessoas ficaram feridas em consequência dos disparos da polícia, na tarde de domingo, sem justificação aparente.
“Na vila de Gorongosa, naquele dia, no domingo passado, foi uma marcha de saudação, de celebração de mais uma data da criação da vila de Gorongosa e aquela marcha não tinha nada de violência, era uma marcha pacífica e a polícia ao invés de dialogar usou os meios repressivos, meios violentos para intimidar os nossos membros”, assegurou o presidente do MDM, citado pela RFI.
Para Lutero Simango, a actuação da polícia viola a constituição da República no capítulo das liberdades políticas e não só.
“Que fique bem claro para todos moçambicanos que a actuação da polícia tem manipulação política. Esta actuação da polícia em Gorongosa já está a pôr em causa todo o processo do diálogo político nacional e inclusivo, porque quando nós assinamos esse compromisso político, é para normalizar a situação, dizer que vamos sentar todos aqui como moçambicanos e discutir o nosso País”, frisou Lutero Simango.
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