Agente da PRM em Lichinga Morre Após Ser Baleado com Cerca de 50 Tiros
A cidade de Lichinga foi palco de um episódio trágico e chocante na noite desta sexta-feira (13), quando um agente da Polícia da República de Moçambique (PRM) perdeu a vida após ter sido brutalmente alvejado com quase 50 tiros por indivíduos ainda não identificados.
Segundo relatos de moradores locais, o ataque aconteceu nas imediações do bairro 7 de Abril, por volta das 22h00, quando o agente se deslocava em direção à sua residência após o turno. Testemunhas afirmam ter ouvido uma rajada intensa de disparos, o que gerou pânico na zona e levou muitos residentes a se refugiarem dentro de casa.
A vítima, que estava fardada e aparentemente desarmada no momento do ataque, foi atingida em várias partes do corpo e morreu no local antes mesmo da chegada da equipa de socorro. As autoridades deslocaram-se imediatamente para o terreno e isolaram a área, mas até ao momento ainda não há detenções relacionadas com o crime.
Fontes próximas ao comando provincial da PRM em Niassa descreveram o ataque como uma execução, devido à quantidade de tiros e à precisão dos disparos. Há especulações de que o crime possa estar relacionado com retaliações internas ou envolvimento do agente em casos sensíveis de combate ao crime organizado.
O porta-voz da PRM na província prometeu uma investigação rigorosa e afirmou que "ninguém ficará impune". Apelos à calma e à colaboração da população foram lançados enquanto decorrem as investigações para apurar a motivação e os autores do homicídio.
Este caso reacende preocupações sobre a segurança dos agentes da PRM fora do horário de serviço, bem como a crescente ousadia dos grupos armados ou criminosos nas zonas urbanas do norte do país.
O corpo do agente foi levado para a morgue do Hospital Provincial de Lichinga e as cerimónias fúnebres deverão ocorrer nos próximos dias, com honras militares.
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