Moçambique expulsa Director da Vivo Energy. Só pode retornar em 2035

 

O Estado moçambicano expulsou João Oliveira e Sousa, cidadão português e Director da Vivo Energy Moçambique, por considerá-lo persona non grata. Embarcou no voo da TAP, na segunda-feira.

Ele chegou a Moçambique após cessar funções em Cabo-Verde. Tem um histórico de expulsão do Zimbabué.

O semanário Evidências revela que a expulsão se deveu a vários factores como discriminação racial, sabotagem e desrespeito institucional.

Essa situação envolve ainda uma descoberta de irregularidades que renderam à Vivo Energy Moçambique uma coima de 40 milhões de meticais.

A gestão de Sousa está envolta a posturas nada idóneas, pois o jornal refere que tentou fazer lobbys na Confederação das Associações Económicas de Moçambique – CTA para evitar que a empresa fosse sancionada por inspectores do Ministério do Trabalho, aos quais tentou subornar.

Mas, na verdade, que terá levado a expulsão do cidadão português foi a recusa, em Fevereiro, em fornecer combustível para reabastecer aeronave de matrícula RA-96019, um Ilyushin Il-96-300 operado pela companhia estatal russa POCCNR Airlines.

A tripulação e representação diplomáticas russas terão cumprido com todos os trâmites para obter o combustível, mas o Director da Vivo Energy Moçambique alegou que a Rússia estava sob sanções da União Europeia (UE), de tal forma que não poderia atender à requisição.

Acredita-se que essa atitude de Sousa terá colocado em causa as questões geopolíticas e diplomáticas do Estado, até porque Moçambique não aderiu formalmente às sanções da UE impostas à Rússia.

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