Sobre o assassinato em Nkobe: PRM confirma que Carlos Rafael Zandamela era membro da corporação com a patente de superintendente principal

 A vítima foi um membro da corporação, identificado como Carlos Rafael Zandamela, Superintendente Principal da polícia, subordinado à Unidade de Intervenção Rápida-Sede (UIR), que também exerceu a função de Chefe da Repartição do Reconhecimento.

Segundo o Comando-Geral da PRM, certos órgãos de comunicação e redes sociais, suportando-se na comunicação feita pelo Porta-voz do Comando da PRM-Província de Maputo, Claudio Ngulele, aquando da ocorrência do infortúnio, noticiaram que a PRM desmentiu o facto de o finado ser um agente da corporação. A PRM diz que “a respeito dessa desinformação importa destacar que o porta-voz em alusão não confirmou, nem afirmou, que o finado não era membro da PRM, referiu sim… ‘Estamos ainda a trabalhar para apurar a identidade, portanto, tanto dos autores do crime, quanto do finado’ (…).”

Conforme a PRM, “entretanto, reconhecendo a contribuição que os órgãos de comunicação sociais têm prestado para disseminação das actividades e realizações institucionais, o Comando-Geral da PRM reitera que está à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais a respeito deste assunto. Neste momento de dor e consternação pela perda do membro da PRM Carlos Rafael Zandamela, a Polícia endereça um profundo sentimento de pesar e consternação à família enlutada.”

De referir que Carlos Zandamela foi morto por homens armados quando eram 19H da última Quarta-feira (11) que se faziam transportar em duas viaturas e que dispararam na ocasião cerca de 50 balas contra o finado, mas as declarações do Porta-voz da PRM em Maputo, Cláudio Ngulele disse que a identidade da vítima ainda era desconhecida, mas na Sexta-feira (13) foi realizado um funeral com honras do Estado, onde foram disparados mais de 30 tiros para o ar em função da patente que possuía, o que aumentou o nível de crítica da opinião pública nacional