Venâncio Mondlane acusa PGR de o tentar responsabilizar pelas manifestações pós-eleitorais
O político Venâncio Mondlane acusou, hoje, a Procuradoria-Geral da República (PGR) de procurar, a todo o custo, desaguar em si todas as máculas das manifestações eleitorais e pós-eleitorais, entre Outubro de 2024 e início de 2025.
Falando a jornalistas, referiu que a intimação para se fazer hoje à PGR visa “prestar esclarecimentos adicionais”, após a audição de 11 de Março, que lhe rendeu um Termo de Identidade e Residência.
“Encaro como um a necessidade muito ardente de a Procuradoria tentar olhar para o problema que ocorreu no período eleitoral e pós-eleitoral de uma maneira unilateral; uma tentativa desesperada de reunir provas, a proposito e despropósito, para tentar gravitar toda a questão da crise pós-eleitoral no Venâncio” disse à chegada na PGR.
Segundo Mondlane, os registos daquele período são multifacetados, envolvendo os órgãos de justiça, órgãos eleitorais, “a própria polícia que cometeu atrocidades de todo o género”.
“Significa que, se a Procuradoria, de facto, como guardiã da legalidade, e quisesse cumprir com esse papel, certamente que teria de ver o problema nessa dimensão” referiu.
Para o ex-candidato presidencial, é fundamental que a PGR, uma vez existirem evidências de má actuação, ouça as Força de Defesa e Segurança e seus oficiais.
Até hoje, Mondlane diz desconhecer quais são os crimes que pesam sobre si o levem à PGR.
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