Para o desagrado de Forquilha e rigozijo do ignorante, o PODEMOS não pode contra a justiça

 

O Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) realizou uma controversa eleição do seu novo Secretário-Geral, em virtude de o antigo, Sebastião Mussanhane, ter passado a deputado da Assembleia da República e porta-voz da respectiva bancada parlamentar.

Ao cargo concorreram quatro membros, entre eles, Alberto Ferreira, que venceu os concorrentes com cerca de 37% dos votos. Os derrotados exigiram uma segunda volta uma vez não ter havido maioria absoluta do mais votado.

Ocorre que os estatutos do partido não preveem e não requerem a maioria absoluta para a eleição dos seus membros a cargos internos.

A anuência do líder do partido, Albino Forquilha, à reivindicação dos derrotados – mesmo em violação dos estatutos – levou Ferreira a recorrer ao tribunal com uma providência cautelar para travar uma segunda volta.

Interpelado pela imprensa, Forquilha asseverou que prevaleceria a decisão do partido, atropelando seus estatutos, e avançar para a segunda volta.

Em outra ocasião, disse que a recorrência ao tribunal em detrimento dos órgãos do partido “revela ignorância” dos próprios estatutos internos. 

Entretanto, na semana finda, o Tribunal Judicial o Distrito Municipal Kamavota, na cidade de Maputo, decidiu a favor de Alberto Ferreira. Manteve a providência cautelar e impediu a realização da segunda volta para a eleição do Secretário-Geral.

O partido ainda não reagiu à decisão judicial, mas parece haver conformismo interno, e disposição para acompanhar a transicção pacífica do ‘poder’. 

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