DESVIO DOS 150 MIL METICAIS: JOTA PACHONEIA MOSTRA INDISPONIBILIDADE EM RESPONDER PROCESSO EM QUELIMANE E PEDE PARA QUE A PROCURADORIA TRANSFIRA O CASO PARA NAMPULA, CASO QUEIRAM O SEU DEPOIMENTO
Há algumas semanas, Joaquim Pachoneia ou simplesmente Jota Pachoneia, desvendou um caso de desvio de cerca de 150.000 mil meticais dos cofres do Conselho Municipal da Cidade de Quelimane, na Zambézia , por alguns trabalhadores. Jota, acusa um suposto integrante do Município de Quelimane, identificado apenas pelo nome de “Edson” do desvio deste valor.
Segundo Pachoneia, Edson e sua “quadrilha” terão desviado este valor para fins, até agora, desconhecidos. Entretanto, após revelar esta denúncia ao público, a “quadrilha” teria aberto um processo-crime contra o denunciante e obrigando-o a apresentar as provas dessas acusações diante do procurador distrital de Quelimane está semana. Na sua visão, Pachoneia entende que trata-se um jogo montado com os “ladrões” e que é uma intimidação contra a sua integridade física.
Durante uma transmissão em directo na sua página oficial do Facebook, Pachoneia revelou que não poderá se fazer presente na procuradoria-distrital de Quelimane por falta de “dinheiro de transporte”. Ele sugere que a procuradoria ou os denunciantes ajudem-o a subir “nagi” para ele se fazer presente. O activista foi mas longe ao afirmar que, se for para ir responder, não irá com nenhum advogado, visto que tem todas provas do assunto.
“Se quiserem me ver lá a responder, eles devem pagar transporte para eu sair daqui até lá (...) eu sou podre e não tenho dinheiro para gastar até vir em Quelimane”, revelou o activista, visivelmente não-abalado com à justiça.
Jota Pachoneia diz estar pronto para responder este problema em Quelimane, caso seja dado dinheiro de passagem e em Nampula se o caso for transferido para a procuradoria da província.
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