Patinhas, asinhas e Cuzinhos: A ração do povo moçambicano

A carne de frango tornou-se numa espécie de iguaria luxuosa, podendo o povo comprar cuzinhos, às vezes patinhas ou ainda se safa chupando molho com cheiro de asinhas.

Como sairemos desta situação?

Vamos trabalhar! Alguém preferiu usar este termo para de forma humana chamar a razão homem a arregaçar as mangas e pôr a mão na massa, mas para trabalhar precisamos de instrumentos, meios, recursos.

Na machamba precisamos ter uma abordagem robusta como queremos, não enganar o povo com programas como sustenta, produzir comida é uma ação séria devemos estar focados em produzir comida para alimentar o povo e exportar, não fazer planificação de produção de milhões de toneladas mediante estatísticas falsas só para o inglês ver. O que farão com aqueles miúdos que haviam sido contratados pelo sustenta? Alô, jovens, organizem se, salvem o país, parem de ir ao escritório reclamar, sentem, façam um bom plano, é possível, ainda é possível desenhar projectos viáveis, terem financiamento e deixarem de lamber botas alheias em troca de migalhas que se chamam salário.

Onde está a tongasse, por até ter havido má gestão interna, mas havia uma mão suja de um gajo que amaldiçoou aquele investimento de cinquenta milhões de meticais, hoje nem ovo, nem frango, nem cheiro de cocó de frango. Mas sabe, assim não dá.

Enterramos 60 milhões de dólares em Chókwè, enganamo-nos de estar a investir para fomentar a produção de arroz, tomate, e castanha de caju, lamberam os 15 por cento do valor que era destinado para começar com a operação da fábrica, enfim, nada andou, alguns ensaios e nada mais, ratos tomaram conta do local, EDM cortou energia, FIPAG cortou água. Tentaram ressuscitar o elefante branco, nada, vieram uns gajos fizeram estudos de viabilidade económica, desistiram, alguns até tentaram comprar arroz, criaram frangos, no lugar de armazenar arroz, tomate processado e castanha, os armazéns do CAIC no Chókwè só escondem a vergonha, vergonha de moçambicanos que não tem interesse em desenvolver o país e ver o povo livre da pobreza, mas sim roubar e encher os bolsos com sangue do povo. Assim não dá.

O povo já não tem ração, só restaram asinhas, cuzinhos e patinhas. Enfim, vamos lambendo isso e esquentar o estômago

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