Comandante da PRM recusa críticas de colega sobre Cabo Delgado


Nyusi exonera general que qualificou gestão do conflito em Cabo Delgado como "informal" e com "secretismo". Comandante da PRM recusa críticas e diz que não se declara guerra ao "fenómeno global" do "terrorismo".

Bernardino Rafael, comandante geral da PRM recusa críticas de colega Tenente-General, Bertolino Capitine que foi exonerado pelo presidente Nyusi e diz que não se declara guerra ao "fenómeno global" do "terrorismo". 

Nyusi exonera general que qualificou gestão do conflito em Cabo Delgado como "informal" e com "secretismo". Comandante da PRM recusa críticas e diz que não se declara guerra ao "fenómeno global" do "terrorismo".

O comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael, considera o terrorismo um "fenómeno global" ao qual "não se declara guerra", recusando as críticas do vice-chefe das Forças Armadas, Bertolino Jeremias Capitine, exonerado na última sexta-feira (04.10), pelo Presidente Filipe Nyusi.

Segundo a agência Lusa, há alguns dias, Capitine defendeu, numa palestra na Universidade Joaquim Chissano, que a gestão do conflito em Cabo Delgado, com ataques por grupos terroristas que se registam há sete anos, é baseada no "improviso".

"Os outros países, quando tiveram situação desta, ou não, ou equivalente, declararam guerra. Moçambique, em 2017, começou a chamar de malfeitores", criticou Capitine, que, segundo a Lusa, teria dito que a gestão do conflito é também "informal" e "com algum secretismo".

Nyusi exonerou o vice-chefe do Estado-Maior General as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Bertolino Jeremias Capitine, sem explicar as razões da decisão.

Segundo a Lusa, Bernardino Rafael disse que "o Conselho Nacional de Defesa e Segurança considerou aqueles que eram insurgentes, aqueles que eram malfeitores, que eram combatidos pela polícia, como terroristas. Logo há interferência global [das forças de segurança]".

"Ausência de estratégia"

Capitine questionou uma possível ausência de "estratégia de combate ao terrorismo", acrescentando que ao declarar guerra, "todas as forças subordinam ao Chefe do Estado-Maior General" das FADM, que "despacha diretamente com o comandante-em-chefe das Forças Armadas", o Presidente da República.


Sem comentários

Deixe seu comentário

Com tecnologia do Blogger.