Helena Gaspar António: A jovem de 18 anos que lutou com um crocodilo para salvar os irmãos em Vanduzi

  


Helena Gaspar António e seus dois irmãos, um de 11 e outra de 15 anos, respectivamente iam atravessando o rio Tembwe, no distrito de Vanduzi a caminho do Hospital de Catize, no distrito de Macate quando foram surpreendidos por réptil que logo a primeira atacou o menino de 11 anos.

No entanto, vendo o seu irmão na iminência de perder a vida, as duas meninas trataram de se fazer ao rio para prestar socorro e durante uma intensa luta a jovem Helena, apesar do espírito de coragem que a caracterizou, acabou perdendo os três dedos.

“Íamos ao hospital porque o meu irmão estava com dores e, ao tentarmos atravessar o Tembwe, ele caiu na água e, por perto, o animal estava prestes a devorar. Não deixamos, somente lutamos contra o réptil que, após deixar meu irmão, veio me amputar os dedos”, explicou a heroína.

O rio Tembwe, na localidade de Chiremera, no distrito de Vanduzi, foi o local onde ocorreu a luta entre o crocodilo e os meninos, numa travessia que é feita a pé ou a nado e nesse período chuvoso os níveis da água subiram até perto de 2 metros.

Helena por um triz perdia um membro superior ou morria após uma luta intensa com um crocodilo no rio Tembwe no distrito de Vanduzi.

A luta com o crocodilo ocorreu na localidade de Chiremera no distrito de Vanduzi quando os três irmãos atravessaram o rio Tembwe para o Centro de Saúde de Catize, no distrito de Macate.

E, porque não há ponte sobre o rio, eis que um dos três irmãos foi atacado primeiro pelo animal e na tentativa de socorrer o outro, é atacada a irmã pelo mesmo réptil.

O pior não aconteceu, graças à coragem da irmã mais velha que teve que disputar com o crocodilo nas águas do rio para salvar a vida de seus dois irmãos, sendo um menino e uma menina. Helena Gaspar António a salva vida dos irmãos, conta como conseguiu lutar com o crocodilo nas águas do rio Muvuzi.

“Era eu e minha irmã e meu irmão íamos ao hospital de Catize, quando chegamos no rio Tembwe já que não há ponte e o rio está cheio de água que até chega ao pescoço. Porque a via era única, passamos e meu irmão logo foi atacado por crocodilo e ele estava em frente, eu e minha irmãzinha começamos a socorrer nosso irmão e o réptil soltou e atacou de novo minha irmãzinha. Aí tive que lutar contra o crocodilo até largar os meus irmãos”, explicou.

O menino de 11 anos, que se encontra com ferimentos graves, está recebendo os cuidados médicos no HPC e a menina ao sofrer os dedos da mão teve o tratamento ambulatório, segundo contou o pai.

O pai dos três que escaparam da morte durante o ataque de um crocodilo agradece a Deus porque não houve perda de vida humana

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