Assalto da UIR a estruturas da RENAMO foi um ultraje à memória de Afonso Dlhakama, segundo Venâncio Mondlane

 


O político Venâncio Mondlane lamentou, ontem, a acção da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), na quarta-feira, na sede da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), considerando um ultraje à memória de Afonso Dhlakama, o líder-mor do partido.

Segundo Mondlane, a expulsão e detenção de antigos guerrilheiros do partido, dos homens que lutaram para a adopção da democracia no país, foi a pior humilhação que aconteceu com a RENAMO. A acção foi perpetrada pela UIR, que ele considera ser “o maior símbolo de opressão no país”.

“O que aconteceu na sede da RENAMO foi uma vergonha de todo o tamanho” disse, vincando que foi um insulto à memória de Afonso Dhlakama.

Para Mondlane, é inconcebível que a liderança da RENAMO tenha autorizado a UIR a invadir a sede e o Gabinete do presidente do partido, Ossufo Momade.

“Este é o insulto mais grave que Afonso Dhlakama podia ter. A memória de Afonso Dhlakama foi lançada agora para o esgoto” disse.

Ele lamentou ainda a omissão de um posicionamento “firme” dos membros do partido que se dizem “de gema”. Acusa esse grupo de estar inerte perante a crise que se vive no partido.

Durante a live a parto de Oslo, na Noruega, Venancio Mondlane, ex-membro da RENAMO, criticou a ausência de um espírito revolucionário no seio da juventude do partido. “Estão confinados. Jovens totalmente conformados. A única coisa por que lutam ou querem é um lugar na Assembleia da República”.

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