PGR reabre processo de atentado à Vuma com um novo arguido. Silvestre Bila permanece autor moral
O processo n.° 353/11/P/2020-6ª B, do caso que atentou a vida do empresário e político Agostinho Zacarias Vuma foi reaberto esta semana, por instrução da Procuradora-Chefe da Cidade de Maputo.
O processo judicial foi reaberto com objectivo de esclarecer o crime de homicídio tentado contra Agostinho Vuma, ocorrido a 11 de Julho de 2020. Novo desenvolvimento e outros elementos no xadrez ditaram a reabertura do processo que traz consigo mais um arguido no caso, por cumplicidade na autoria moral.
O novo arguido é também das relações de Silvestre Bila, conforme atestam os autos do processo que reuniram provas dos contactos estabelecidos entre ambos, supostamente, na preparação da execução deste crime.
Recorde-se que este processo tem conhecido diversos contornos e chegou, inclusivamente, a ser arquivado por ordem do Procurador da causa que se absteve, inclusivamente, de acusar Bila, apesar de todas as provas indiciárias reunidas.
Descrente da decisão, Agostinho Vuma e sua equipa de advogados não se deram por convencidos e submeteram recursos junto do Tribunal Superior de Recurso e do Tribunal Supremo, este último que ordenara, em acórdão, que o processo seguisse seus trâmites e fosse submetido a julgamento pelo tribunal.
A reabertura do processo foi ordenada em resposta a uma exposição de reclamação submetida à Procuradora-Chefe da Cidade de Maputo pelo ofendido (Agostinho Vuma) e seus advogados.
Por via de fonte anónima que partilhou as informacoes acima, sabe-se que a Procuradoria da Cidade de Maputo já notificou todas as partes envolvidas, tendo algumas sido ouvidas em declarações ao longo da semana em curso. Entre os notificados consta o nome de Silvestre Bila e do seu cúmplice, cuja indentidade ainda não foi possivel apuarar.
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