Menina que matou o pai para defender a mãe morre em circunstâncias misteriosas
Uma tragédia comovente ganhou novos contornos esta semana. A jovem Laura, que há cerca de um mês matou o próprio pai em um ato de legítima defesa para proteger sua mãe de agressões constantes, foi encontrada morta em casa em circunstâncias consideradas suspeitas e misteriosas.
Na época, o caso ganhou grande repercussão nacional. Laura, então com apenas 12 anos, teria agido para salvar a mãe de mais uma tentativa de agressão violenta por parte do pai, que tinha um histórico de abusos. A Justiça considerou o ato como legítima defesa e a jovem foi acolhida por serviços de assistência social.
Segundo familiares próximos, Laura nunca superou o trauma. Apesar de receber acompanhamento psicológico, pessoas próximas relatam que ela sofria de crises de ansiedade, pesadelos e profundo sentimento de culpa, mesmo sendo considerada inocente pela Justiça.
Na última segunda-feira (19), ela foi encontrada sem vida em seu quarto. A causa da morte ainda está sendo investigada. A polícia não descarta nenhuma hipótese, incluindo acidente, suicídio ou envolvimento de terceiros. O laudo do Instituto Médico Legal deve ficar pronto nos próximos dias.
O caso reacende o debate sobre os impactos psicológicos em jovens expostos à violência doméstica e a importância de apoio contínuo a vítimas, especialmente em situações de trauma profundo. Entidades de proteção à criança e ao adolescente reforçam que, além da proteção imediata, é essencial o cuidado emocional de longo prazo.
A comunidade local está abalada com a notícia. Uma vigília em homenagem à menina está sendo organizada por moradores e grupos de apoio à mulher e à infância.
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